Estudantes da Rede Municipal têm acesso à arte e cultura no Teatro Alberto Maranhão


Estudantes da Rede Municipal têm acesso à arte e cultura no Teatro Alberto Maranhão
Foto: Assessoria/SME

Os estudantes das escolas municipais Professora Francisca de Oliveira, Professora Palmira de Souza e Henrique Castriciano assistiram nesta terça-feira (30), uma sessão do filme "Reizo: Manifestações do Boi de Reis no RN", no Teatro Alberto Maranhão (TAM).

A secretária adjunta de Gestão Pedagógica, Naire Jane Capistrano, ao lado da chefe do Setor de Ações e Projetos do Ensino Fundamental, Daniele Lacerda, acompanharam as atividades. “Prestigiar esse documentário do Bois de Reis é uma oportunidade para os estudantes da Rede Municipal, que é um momento de acesso à uma linguagem de arte, que é o cinema. O Boi de Reis, que no estado do RN é patrimônio cultural imaterial, e aqui em Natal temos o Boi de Reis de Ponta Negra e de Felipe Camarão, e outros que fazem parte também da história de crianças da Rede, por meio de familiares que são integrantes, que estudam ou que moram nas localidades onde ocorrem essas expressões".   

Ainda segundo a professora Naire Capistrano, além do conhecimento do objeto artístico e cultural, tem também a formação de plateia. "É muito importante nossos estudantes entrarem no teatro, assistindo cinema e tendo a oportunidade após a exibição de debater o que foi assistido e sentido. Pedagogicamente esse acesso é importante para aproximar essas crianças e criar o interesse para pesquisar esse assunto e conhecer mais. Com isso, a Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Educação, estabelece parcerias importantes", ressaltou Capistrano.   

“Reizo: Manifestações do Boi de Reis no RN" mergulha nos ritmos e nas tradições do Boi de Reis no estado do Rio Grande do Norte, registrando de forma envolvente o filme documenta a jornada de grupos dedicados a preservar e celebrar essa manifestação cultural única através do tempo. 

O estudante da Escola Municipal Professora Palmira de Souza, Rafael Maia Pereira Campos (11 anos), comentou sobre o filme. “A parte que eu mais gostei foi quando eles fizeram a roda e dançaram, achei bem animada e bonita, as danças, os passos, os bois são bem feitos, coloridos, eu achei muito lindo, gostaria de participar e dançar junto, eu fiquei bem feliz em assistir". 

“Recebemos o convite para assistir esse documentário e achamos uma boa oportunidade, porque a nossa professora de dança, através de um projeto, já trabalha as danças típicas do Rio Grande do Norte, sendo interessante para os nossos alunos, uma vez que é importante reviver essa cultura que muitas vezes é esquecida pela sociedade, uma cultura rica e que não pode ser esquecida, é preciso trabalhar essa questão das nossas origens com o alunado para que eles possam ser reconhecerem dentro dela", expressou a gestora administrativa Valdelucia de Souza e Silva, da Escola Municipal Professora Palmira de Souza. 

Daniel Fernandes da Silva, pesquisador do tema e brincante popular foi convidado para fazer parte do filme e realizou também o trabalho de produção junto aos grupos, e conversou com os estudantes após a exibição da sessão. “É muito importante dentro de uma perspectiva de educação oral, de uma educação que a gente denomina como educação patrimonial, educação popular, trata-se de princípios epistemológicos, através do filme a gente caminha de encontro a uma ancestralidade muito pulsante e que dentro do RN muitas vezes é apagada, os princípios das ancestralidades negra, diáspora, indígena e ameríndia. O público desse filme tem contato com uma temporalidade passada, mas que vem passando por um processo de atualização, as manifestações caminharam junto com o tempo, elas não ficaram paradas ou esquecidas. É muito importante ver essa ancestralidade pulsante dentro do filme", disse.   

Foi a primeira vez que Ana Júlia Silva da Costa (11 anos) esteve no Teatro Alberto Maranhão e sobre a experiência ela afirma: “eu nunca assisti a uma apresentação de Boi de Reis. Eu aprendi aqui sobre uma cultura que eu não conhecia, gostei bastante da abertura e de todo o início do filme, é alegre, eu quero voltar mais vezes ao Teatro”. Ana Júlia está matriculada no 5º ano da Escola Municipal Professora Francisca de Oliveira.
 

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