A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), realizou na manhã desta terça-feira (23), em sua sede, a 2ª reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) para discutir a implantação das bases de policiamento comunitário em diversas comunidades da capital potiguar.

Estiveram presentes o secretário adjunto da Semdes, José Davim, o procurador-geral do município, Bruno Macedo, o coronel PM Araújo Lima – secretário do GGI Estadual, o tenente-coronel PM Silva Júnior - comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, o adjunto da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), Edson Nonato, além do vereador Ubaldo Fernandes e lideranças comunitárias.

O tenente-coronel PM Silva Júnior realizou uma apresentação do projeto para criação de bases comunitárias e expôs diferenças entre o modelo de pensamento da polícia comum e a polícia comunitária. O tenente-coronel explicou que esta segunda seria um mecanismo social “orientado para a solução e problemas e melhoria da qualidade de vida da comunidade”.

Um ponto relevante, segundo o tenente coronel da Polícia Militar, no tocante ao perfil do policial comunitário é que ele ultrapassa o modelo de profissional que apenas atende ocorrências. Sendo assim, a eficácia da polícia, que é medida hoje, segundo ele, pelo tempo em que leva para atender uma dada ocorrência, passa a ser mensurada pela ausência ou diminuição de ocorrências em uma determinada área.

Na apresentação foram mostradas áreas indicadas pelas próprias comunidades para a construção das bases. Em sua maioria, são áreas que hoje em dia servem para esconderijo de marginais e acumulo de lixo. A intenção é montar as bases comunitárias em áreas estratégicas dentro dos bairros para coibir a criminalidade nesses locais.
Uma reunião extraordinária foi marcada para o próximo dia 7 de dezembro para avaliar a situação dos terrenos propostos para a construção das bases. O procurador Bruno Macedo se comprometeu a levantar a documentação das áreas, para que se possa ter conhecimento a quem elas pertencem e quais os trâmites para torná-las municipais e, posteriormente, iniciar o processo para construção dos postos.

“Eu assumo e firmo esse compromisso público perante as comunidades e afirmo que a procuradoria vai se empenhar em regularizar a situação desses terrenos o mais rápido possível”, disse o procurador municipal.