Alunos da Escola Municipal Professor Carlos Bello Moreno visitaram na manhã desta segunda-feira (21), o Museu de Minérios do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). O convite partiu do professor da instituição federal, Gustavo Brito, que teve um filho como ex-aluno da escola. A oportunidade concedida fez os estudantes conheceram vários tipos de mineiros e ainda assistiram um vídeo e uma apresentação de mamulengos sobre o assunto no auditório do museu.

 

A professora Marisa Fernandes Duarte, gestora pedagógica da Escola Municipal Professor Carlos Bello Moreno, explicou que a escola quando desenvolve algum trabalho busca vivenciar a teoria e a prática com os alunos. “Foi importante para as turmas porque aqui no museu, eles viram os primeiros registros escritos. Isso já foi uma ligação educativa para a questão da alfabetização para ver como era que se escrevia antes. Hoje eles vivenciaram coisas que não conheciam e muitas vezes não teriam oportunidade. Então, a escola sempre procura oportunizar e sair do ambiente da sala de aula”.

 

A professora Jaciara Gomes, relatou que a visita ao museu apresentou uma importância dos conhecimentos das pedras preciosas do Rio Grande do Norte e de outros países, gerando muita curiosidade nos alunos. “Há a figura do primeiro homem e seus objetos antigos, os tipos de escrita, pedras preciosas. Tudo isso proporciona meios para fazer várias atividades com esse tipo de ação.  É muito importante ter essa vivência, ampliar os horizontes destes alunos”.

 

O aluno Luís Fernando Carvalho Silveira, de seis anos, disse que gostou muito dos minérios que originam joias e das pedras que tinham vestígios de dinossauros. Sua colega Geovania da Silva Pereira, também de seis anos, comentou que era a primeira vez que visitava o museu e gostou muito do material com fósseis de dinossauros. 

 

O museu abriga centenas de minérios e tem mostras de ferro, scheelita, ouro, pérolas, esmeraldas, mármores e outras rochas. O espaço mantém um histórico das primeiras inscrições rupestres, uma mostra de panelas artesanais feitas pela ceramista potiguar Raimunda “Doida” de Caicó (RN) e uma cerâmica vitrificada, denominada “O Jarro”, doação de Francisco Brennand, escultor de Recife (PE).

 

O Museu de Minérios do RN possui um acervo de 1.800 peças. As amostras são de diversos materiais, desde argila, passando pelo ferro e pedras preciosas. O espaço ocupa uma área de 670,62 m², divididos em dois pavimentos, com oito ambientes internos. O espaço visa socializar o conhecimento geológico e ambiental sobre os recursos minerais do RN. A instituição foi fundada em 17 de dezembro de 2014.