Fórum reuniu servidores para debater integração na Rede de Saúde Mental


Fórum reuniu servidores para debater integração na Rede de Saúde Mental

Discussões e trocas de experiências, para a busca de uma gestão participativa e humanizada que atenda de forma eficaz as necessidades do usuário dos serviços de saúde mental do município. Este foi o objetivo do II Fórum Municipal de Saúde Mental, realizado durante esta quarta-feira (01), no Auditório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no Novotel Ladeira do Sol.

Promovido pelo Núcleo de Saúde Mental da SMS, o fórum reuniu profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), dos ambulatórios de saúde mental, das Unidades de Saúde da Família (USF), dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e representantes de usuários, para a realização de oficinas e rodas de conversas sobre temas que norteiam o cotidiano das unidades.

Divididos em grupos, todos debateram sugestões e estratégias para questões como o fortalecimento da interlocução dos serviços na prática diária, a incorporação do apoio matricial, a superação de fragilidades relacionadas à rotatividade de profissionais nos serviços parceiros da rede de saúde mental, projetos terapêuticos individuais, além da criação de apoio às ações dos agentes comunitários.

“Esse fórum é fundamental para que o trabalho possa ser fortalecido cada vez mais, a partir da reflexão e entendimento dos participantes a respeito da rede de saúde mental”, pontuou o coordenador do Caps II ad Norte, Paulo Roberto Costa Pessoa.

O evento contou com a participação do consultor em Saúde Mental do Ministério da Saúde, Dr. Marcelo Kimati, que coordenou as oficinas e destacou a importância da iniciativa para a saúde mental do município.

“Um dos principais objetivos das oficinas é a realização da pactuação entre gestores e trabalhadores dos serviços, o que contribui para a ampliação do acesso a rede de qualificação da atenção”, colocou.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Saúde Mental da SMS, Márcia Biegas, a idéia é que novos Fóruns sejam promovidos bimestralmente, como uma forma de capacitar e dar maior suporte aos profissionais. “A realização deste momento é fundamental, para que a rede se articule. Pois isolada, ela não faz nada, já que o paciente não é de um profissional ou de uma unidade, mas sim de uma rede de serviços de saúde, que precisa estar integrada”, pontuou.

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