Rachaduras em 15 casas na rua Altamira, próximo ao Centro de Turismo, provocaram hoje (19) uma visita de inspeção da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) e da Coordenaria Municipal de Defesa Civil, que após constatar a situação de risco iminente em que as casas se encontram resolveu interditar algumas moradias.

Segundo a dona de casa Fabiana Nascimento da Silva, o problema ocorreu porque moradores de residências abaixo da dela cavam o solo para aumentar o terreno e comprometem as residências do alto. Inclusive, parte do telhado da casa dela ruiu. Para Fabiana da Silva, a solução é a construção de um muro de arrimo que resolveria o problema. Conta que há vários anos um muro começou a ser construído e, por causa de mudança de gestão, o serviço foi interrompido. “O muro de arrimo resolve”, afirmou a moradora da rua Altamira.

A inspeção dos órgãos públicos municipais é rotineira e permanente. Conforme o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Carlos Paiva, com a interdição da Defesa Civil, o órgão acionará o plantão social da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas) para conversar com os moradores e fazer o abrigamento das famílias que não puderem pagar o aluguel de um imóvel. A Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi) fará um levantamento detalhado das casas comprometidas. “O perigo para essas famílias é iminente e a Prefeitura oferecerá abrigo”, garantiu Carlos Paiva.

Para o diretor de Assuntos Comunitários da Urbana, Ubaldo Fernandes, há um estudo para a relocação das famílias para a comunidade do Jacó, nas Rocas, onde a Prefeitura construirá um condomínio para 150 famílias.

Ordem pública
Antes da visita de inspeção à rua Altamira, a equipe da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social comandada pelo secretário Carlos Paiva e pelo coronel Marcos Pinheiro fez uma intervenção de defesa social no início do viaduto do Baldo, na Cidade Alta, para retirada de pessoas mal intencionadas do local. Na abordagem, foram recolhidas roupas velhas, quentinhas com água servida e entulhos pela Urbana.

De acordo com o secretário Carlos Paiva, a vigilância é constante na área, vez que há consumo de entorpecentes, prostituição e abordagem a pedestres e motoristas que param no sinal. Detalhe: todos têm casa para morar. “Oferecemos abrigo, ajuda social e encaminhamento para o Centro de Referência do Trabalhador, mas as pessoas sempre voltam para consumir álcool, drogas e aliciar os próprios filhos. São todos cadastrados na Semtas”, ressaltou.

Outro segmento social que preocupa o secretário são os rodeiros de trânsito que abordam, ameaçam e até roubam os motoristas nos semáforos. Para coibir essas ações nos sinais, a Defesa Social do município estuda medidas preventivas para combatê-las.