A Prefeitura do Natal ganhou um parceiro em busca da melhora na estocagem de medicamentos na capital potiguar. A partir da próxima segunda-feira (13), o Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplam), órgão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), será o responsável pelo acondicionamento e armazenamento dos remédios adquiridos pela administração municipal.

O convênio entre a Prefeitura e o Nuplam foi assinado na manhã desta sexta-feira, em solenidade realizada no salão nobre do Palácio Felipe Camarão, que contou com a presença da secretária municipal de Saúde, Ana Tânia Sampaio, e com o reitor da UFRN, Ivonildo Rego. O contrato garantirá o armazenamento adequado dos remédios da rede básica de saúde, em um ambiente climatizado e de acordo com as determinações da Vigilância Sanitária e do Ministério da Saúde.

Para a prefeita Micarla de Sousa, este é o primeiro passo para extinguir as dificuldades encontradas pela atual gestão. “Não vou admitir problemas como os que aconteceram anteriormente, como a perda de materiais. Estamos levando os produtos para um local com estrutura, organizado na Nuplam, e, depois, faremos o pregão eletrônico para resolver definitivamente a questão”, disse Micarla.

A secretária de Saúde, Ana Tânia Sampaio revelou que o contrato assinado com a Nuplam terá validade de seis meses e custará aproximadamente R$ 100 mil mensais. Até o final do contrato, a expectativa é que já esteja escolhida a empresa vencedora da licitação para gerir o controle dos medicamentos em Natal.

Nuplam
Segundo o diretor do Nuplam, Carlos Lima, o órgão está colocando a disposição da Prefeitura um espaço de mil metros quadrados, “totalmente submetido às exigências da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em questões como controle de temperatura e de umidade”. Além disso, cerca de 70 profissionais capacitados em áreas farmacêuticas e de engenharia de produção estarão atuando no setor.

O Nuplam é responsável atualmente por pesquisas na produção de remédios; logística de armazenamento e distribuição; pesquisa de novos materiais; e análise de controle na qualidade destes produtos. Ao todo, 16 medicamentos são produzidos nas dependências do Núcleo, graças a uma parceria que a instituição possui com o Ministério da Saúde.