Formação de Artes aborda concerto didático nas escolas municipais e a Banda Sinfônica de Natal  


Formação de Artes aborda concerto didático nas escolas municipais e a Banda Sinfônica de Natal  
Formação teve participação especial do professor e maestro Luiz Dantas
Foto: SME

A Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME), realizou na tarde da segunda-feira (13) mais um encontro formativo virtual, reunindo desta vez 79 professores de Artes da Rede Municipal. A formação de Artes (Formartes em Casa) com o tema “Concerto didático: em cena a Banda Sinfônica da cidade do Natal”, contou com a participação especial do professor e maestro Luiz Dantas, que explicou sobre o trabalho desenvolvido pela Banda Sinfônica na apresentação periódica de obras musicais com abordagem didática nas escolas municipais de Natal.

A professora e assessora pedagógica do Departamento de Ensino Fundamental (DEF), Adeilza Gomes, relatou na abertura da formação que o segundo encontro da Estação Ensino de Música tem como objetivo para os professores, aprenderem os aspectos relacionados à história, repertório e práticas instrumentais que constitui a experiência musical da banda e compreenderem o que é um concerto didático.

O maestro Luiz Dantas explicou que a Banda Sinfônica da cidade do Natal tem um significado educacional, social e cultural, e que atua com 55 componentes. Neste contexto educativo faz parte de um projeto de integração entre a música e a educação elaborado pela Fundação Capitania das Artes (Funcarte) de levar às escolas da rede municipal de ensino, manifestações artísticas variadas e apresentar aos alunos um repertório misto.

Durante a Formartes, o professor mostrou os instrumentos da banda e a criação dos Mosaicos Didáticos, onde cada músico grava sua atuação musical em casa e depois agrupa em uma só gravação, que está sendo virtualmente exibida nas escolas. O maestro sugeriu também como desenvolver as atividades didáticas a partir das músicas apresentadas nos concertos didáticos. Um exemplo foi a música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Asa Branca”. “Analisando a música vai se encontrar a resistência do povo nordestino perante as secas severas do sertão da época, mas não é só isso, ela retrata a nossa história de hoje, ou seja, está muito atual”, frisou Luiz Dantas.

O professor reforçou que dentro do contexto educativo tem que fazer acontecer a boa música na escola para que os alunos sejam criativos e observem as letras das músicas. “Asa Branca é um retrato da realidade vivenciada por várias pessoas no sertão e mostra acima de tudo a força que essas pessoas tem, dando uma aula de discussão muito interessante. Outra possibilidade é que vai gerar a crítica no aluno de começar a ouvir, de prestar atenção nas letras que canta, começar a criar essa crítica construtiva e a filtrar, prestar atenção no que estão ouvindo”, explicou Luiz Dantas.

Finalizando, o professor Luiz Dantas definiu a nomenclatura de orquestras. “A orquestra sinfônica tem que ser um grupo ligado ao Estado, a Prefeitura ou ao órgão federal que paguem salário ou bolsa. Já a orquestra filarmônica não tem salário, é composta por alunos e voluntários, além da proporção de instrumentos que cada uma comporta”. O professor sugeriu que as escolas que possuem bandas de músicas, realizem seus festivais de talentos para resgatar os eventos estudantis e melhorar o nível cultural dos alunos.

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